Na curva Tamburello do autódromo de Ímola na Ítalia, Airton Senna encerrava sua história de forma abrupta e lamentável. Quem poderia esquecer aquele dia, onde a manhã de sol se tornou triste e sombria, onde o Brasil parou pra ver o que não queria acreditar. Junto com Senna, a alegria dos amantes do automobilismo parecia acabar ali. Nunca ví tamanha comoção e admiração por alguém como o Aírton! Já são 28 anos, mas lembro como se fosse ontem.

As ruas de São Paulo lotadas de pessoas nas calçadas do trajeto por onde passaria o cortejo, com o carro de bombeiros que levava o corpo do nosso campeão. Todos esperando com fotos, bandeiras e flores na mão, pra dar o último adeus aquele que trazia tantas alegrias nas manhãs de domingo. Tiros de canhão no parque do Ibirapuera, caças da força aérea brasileira sobrevoando os céus da capital, expressavam a importância e o amor de um país pelo seu maior ícone do esporte, que na velocidade com que conquistou seus três títulos mundiais, partiu!